O
açúcar é um alimento presente na cultura alimentar do brasileiro desde a época
da sua colonização e, com base nesta preferência as indústrias produtoras de
gêneros alimentícios acabam utilizando-o de forma excessiva, com uma grande
diversidade de produtos, o que não ocorre de forma igual em todos os países do
mundo.
O
brasileiro consome 3 vezes mais açúcar que a média mundial! Acabamos perdendo
para poucos como os americanos, mas talvez pelo fato destes valorizarem o
consumo super-size (2 produtos em 1), o que faz o consumo quantitativo
de açúcar ser maior que o dos brasileiros. Porém em termos de paladar para o
doce estamos muito parecidos.
Várias
doenças podem estar relacionadas ao excesso de consumo de açúcar, como: cárie
dentária, obesidade, doenças cardiovasculares e articulares, câncer e diabetes
tipo 2.
A
Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o limite máximo de consumo de
açúcar para adultos seja de 50g/dia, o que corresponde a 10 colheres de chá ou
10 sachês. Porém não temos nenhuma necessidade de consumir açúcar de adição
diariamente. O consumo do açúcar presente naturalmente nos alimentos já seria o
suficiente para atingirmos nossa quota de carboidratos diária. Portanto, não
devemos confundir este “limite” proposto pela OMS como uma necessidade diária.
O ideal é que o consumo seja bem menor que esta quantidade.
Além
de adoçar, o açúcar possui outras funções no preparo de produtos alimentícios
como conferir textura, cor, conservação e fermentação. O grande problema para
os brasileiros é que os rótulos não informam a quantidade efetiva de açúcar
adicionado ela indústria. Este já vem contabilizado com o açúcar naturalmente
presente nos alimentos. Por este motivo acabamos sem saber o consumo real de
açúcar diário e não temos a menor idéia se ultrapassamos o limite proposto ou
não.
A
dica para não exagerar no consumo diário de açúcar é consumir o menor número
possível de alimentos industrializados, como: sucos e refrigerantes adoçados,
achocolatados e bebidas lácteas adoçadas e biscoitos com recheio e waffers.
Estes alimentos podem ter o seu consumo eventual, e não diário.
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